sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Altismo #01 – Que ser é esse?

É, novidades no Bass in the Power!

Altismo é a nossa nova coluna. Mais vertebral que a sua e mais sustentável que a do Partenon! E o primeiro assunto a ser abordado não poderia ser nada mais, nada menos que a tentativa de desvendar esse ser desconhecido por muitos, mas presente no imaginário sub-popular: O Baixista.

Atreva-se a assistir! AGORA!


E aí? Já curtiu o Bass in the Power no Facebook? Então chega de moleza e clique aqui: http://www.facebook.com/BassInThePower.




Ficha Técnica: Altismo #01


Ideia Original: Victor Dariano




Você é danado e quer colaborar de alguma maneira? Então envie-nos seu feedback através do nosso Canal do YouTubeTwitterE-Mail, Facebook ou por esse humilde blog pelo qual nos falamos. Além disso qualquer pessoa que estiver disposta pode vir participar também e não precisa necessariamente ser tocando um baixo. Ukulele, kazoos, violinos e clarinetes... vale tudo!




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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Senta que Lá Vem História [Parte 1]

por Victão

Hoje começamos uma nova etapa nesta coluna quinzenal do blog. Vamos passar rapidamente por toda história da música e do contrabaixo. É claro que nenhum de nós é músico profissional, estudou música na faculdade nem é historiador. Por isso se você quiser contestar alguma informação os comentários estão aí abertos para que você possa nos ajudar!


Começando do Começo

Viola da gamba - de perna
Até a baixa idade média, na Zoropa, existiam muitas variações de instrumentos de corda tocados com arco. Eles se chamavam (ou eram chamados) violas da gamba. E tudo era viola: viola pequena, viola grande, viola king size, enfim uma grande confusão como diria o locutor das chamadas da  sessão da tarde. A diferença era que as pequenas eram chamadas violas de braço (evoluindo para o violino) e as maiores eram as violas de perna (evoluindo para os cellos e contrabaixos).

Demorou muito para os graves adquirirem importância nas orquestras, inclusive vários compositores importantes da história ignoraram os contrabaixos ou compuseram muito pouco para eles.

Com o passar do tempo as nomenclaturas foram evoluindo, até chegar nos padrões atuais: violino, viola, violoncelo e contrabaixo. E a música também foi evoluindo assim como a importância que os compositores iam dando ao nosso querido instrumento.

No final do século XIX já haviam compositores de música "clássica" compondo solos para contrabaixos como Giovanni Bottesini:



Cenas do próximo episódio...
Vamos falar sobre o baixo acústico no início do século XX com a popularização do Jazz e Blues e tudo mais.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Fusível Quente [Original]

Ai, caramba...

Não adianta reclamar: Por enquanto estamos por aqui. E a situação está mais grave que nunca. Hoje, Kenji e Victão mostram o que acontece quando você esquenta um fusível, ou pelo menos o que imaginamos que aconteça. Sempre tenham um adulto por perto e usem tesoura sem ponta...

Lembrando que vídeo de hoje não sofreu quaisquer tipo de manipulação visual.


E não se esqueçam de curtir o Bass in the Power na nossa nova página do Facebook! Queremos a sua participação em um dos nossos próximos vídeos!




Ficha Técnica: Fusível Quente

Ideia Original: Felipe Kenji Yamauchi
Produção: Felipe Kenji Yamauchi




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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Orgulho e Preconceito

por Victão e Diabreu


Existem muitas técnicas diferentes para tocar baixo. A pegada muda muito de pessoa pra pessoa, de instrumento para instrumento. O resultado final do timbre também se deve aos cuidados que o baixista tem com seu, como trocar as cordas, limpa-las e todas essas coisas que eu nunca faço. Mas além disso, no meio da galera do grave, muita conversinha rola sobre o que é melhor: Baixo de 4, 5 ou 6 cordas? Dedo ou palheta? Slap ou two hands? Pizzicato de 2 ou 3 dedos?

Na minha opinião, e sim, quero ser o dono da razão, é idiota ficar discutindo isso, porque tudo tem vantagens e limitações!

Nesse post vou ficar restrito à polêmica da quantidade de barbantes esticados na madeira. Ou seja: As cordas.



No período orquestrozóico...

...surgiu o contrabaixo, da família dos instrumentos de arco (irmão maior do violino, da viola e do violoncelo), este possuía 4 cordas, as vezes 3.

Então o homem dominou o fogo e Leo Fender a captação elétrica do som. Com seu Precision Bass transpôs as 4 cordas para formar o nosso querido instrumento: o contrabaixo elétrico. Talvez por essa origem os mais puristas odeiem com todas as forças qualquer possibilidade de se acrescentar, ou retirar, cordas no baixo. Fora que isso elimina uma das piadas mais cretinas que as pessoas fazem: “porque sua guitarra só tem 4 cordas?”



De fato, 4 cordas é a configuração mais versátil e clássica, diria até indispensável. Um baixista que se preze TEM QUE TER pelo menos um baixo de 4 cordas, seja ele seu principal, sidestep mais barato, um fretless (meu caso) ou que fique escondido no armário. Isso para não perder a essência, mas não quer dizer que seja melhor que as outras opções.



O baixo de 5 cordas garante algumas notas mais graves que o de 4 cordas e mantêm o mesmo “espaçamento” entre elas, facilitando o slap mesmo com uma corda a mais. Desvantagens? A adição de uma corda aumenta bastante o tamanho do braço.



O baixo de 6 cordas. Ridicularizado por muitos por ser muito utilizado por pagodeiros e axézeiros, proporciona uma amplitude harmônica (gostaram do termo?) um pouco maior que o baixo de 4 cordas. Na verdade não é o número de notas a mais que conta, como muito discuti em comunidades do finado Orkut, mas sim a possibilidade de montar acordes e arpejos amplos com facilidade em qualquer região do baixo. Ele passa a proporcionar movimentos verticais enquanto antes os movimentos eram mais horizontais, cansando mais o braço do pobre malabarista baixista.

Porém, quando falamos de cansaço, uma desvantagem muito perceptível: O aumento do peso do instrumento. O baixo, pelo fato de ter 6 cordas, tem o braço mais e o corpo mais grossos, ou seja, um volume de madeira muito maior do que os baixos de 5 e 4 cordas (ou seja, cansa! Imaginem um show de duas horas, de pé, com um instrumento desses pendurado no ombro?).

Tocar usando "two-hands" também fica mais legal no 6 cordas, pois ele vira quase um piano. Claro que o braço é bem maior que o de 4 e o espaçamento entre as cordas menor dificultando um pouco o slap, mas nada impossível.

Essas são as versões mais comuns, mas existem "coisas"mais extravagantes, como baixos de 8 cordas com as cordas oitavadas como numa viola, e baixos de 10 para mais cordas e o Stick, que é na pratica uma guitarra e um baixo grudados um no outro.



Então galera, muito orgulho do nosso instrumento e nada de preconceito!